domingo, 14 de dezembro de 2008

Sibilinamente



Quisera eu transformar-me em silhueta
num fim de tarde violeta
pelas ruas, por cima dos muros
caminhar como sussurro

Quisera eu olhar enfim
Sibilino assim
como um suave murmuro
e, então, só haveria escuro...

Quisera, quisera tanto
cobrir-me com a noite, teu manto
mas para mim não há lugar

Quisera... Contudo, entretanto...
não percebo teus encantos
e para mim não há luar

7 comentários:

Anônimo disse...

ta show essa foto!

Sayonara Melo disse...

E quantos encantos mais nos passam desapercebidos, hein...?

Sayonara Melo disse...

Esqueci de comentar: belissima também a foto do gato... Adorei!

Anônimo disse...

essa foi lá no "fundo da alma" :P

Unknown disse...

Como sempre arrasando, não somente pelas fotos, mas pelas palavras!!!

Abraços!!!

Anônimo disse...

londa foto, lindo poema, parabéns, te amo

Daniel Alcântara Domingues Fleming disse...

Rafa, saudáveis saudades. BH está a disposição. Estou em fase de abandono poético, quando voltar a me encontrar te aviso. Vou sibilinar no dados beleza? Assim você preenche o vazio do meu atual EU.

brazzzz