segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Hora Marcada



Se vai singrar um barco em água escura
E quem sabe até... O próprio seio!
De um banzeiro que acerta em cheio
Volve em meio ao que é tontura

Quem sou para pedir conforto?
Se vais estar lá, talvez nem eu saiba
Talvez nem caiba
Quando meu barco deixar o porto

O que fazes por pensar
Em virtude da temperança
Não há motivos para chorar

Deixa as lágrimas guardadas
Para aquelas lembranças
que só chegam em horas marcadas