sexta-feira, 14 de novembro de 2008

Algum dia, Fátima...



Onde fomos algum dia, Fátima?
Dias em que a chuva veio
Dias em que o rio esteve cheio
Até transbordar em lágrimas

Cegos, algum dia, por um caminho desprezado
procuramos uma sombra que nos acoite
mas nada resta... nem Florbela, nem a noite
nem um sorriso desgraçado

Mas, algum dia... Algum dia é muito vago
Vago demais para um pacto
como um nenúfar perdido num lago

Tão vago, mas não lago... Agreste!
Como a vida de um cacto
Como a saudade do beijo que me deste

9 comentários:

nathalie brasil disse...

Que bonito Rapha!! =)

Anônimo disse...

Que bonito Rapha!! =)

cassinha disse...

é meu!
todo meu!

Sayonara Melo disse...

Beleza de poema...tão belo quanto a saudade do que nunca foi, do que nunca se viveu, do que nunca aconteceu...
Beijo

Anônimo disse...

Sem aviso de novidades no blog no meu email, venho, por força do hábito, ver o que brota aqui.
Gostei dos versos, Rapha. E da foto também.
Interessante perceber que parece ser um sentimento geral as pessoas estarem saudosas de beijos dados em tempos idos.

Themis Abud disse...

Muito bom! Parabéns

Anônimo disse...

Muito bom o poema! Linda Foto!

Adicionamos o seu blog no Baricéa Desvairada.



Bjos

Anônimo disse...

Meu filho, como sempre está lindo, te amo

Anônimo disse...

gostei da escolha do preto e branco. dos vários símbolos e da idéia do beijo à beira do caminho. procuro seu blog s suas fotos pra ver poesia viva. o etc quase que substitui as palavras mais sinceras. gostava delas.