Onde fomos algum dia, Fátima?
Dias em que a chuva veio
Dias em que o rio esteve cheio
Até transbordar em lágrimas
Cegos, algum dia, por um caminho desprezado
procuramos uma sombra que nos acoite
mas nada resta... nem Florbela, nem a noite
nem um sorriso desgraçado
Mas, algum dia... Algum dia é muito vago
Vago demais para um pacto
como um nenúfar perdido num lago
Tão vago, mas não lago... Agreste!
Como a vida de um cacto
Como a saudade do beijo que me deste
sexta-feira, 14 de novembro de 2008
Algum dia, Fátima...
Autor: Raphael Alves às 14:51
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9 comentários:
Que bonito Rapha!! =)
Que bonito Rapha!! =)
é meu!
todo meu!
Beleza de poema...tão belo quanto a saudade do que nunca foi, do que nunca se viveu, do que nunca aconteceu...
Beijo
Sem aviso de novidades no blog no meu email, venho, por força do hábito, ver o que brota aqui.
Gostei dos versos, Rapha. E da foto também.
Interessante perceber que parece ser um sentimento geral as pessoas estarem saudosas de beijos dados em tempos idos.
Muito bom! Parabéns
Muito bom o poema! Linda Foto!
Adicionamos o seu blog no Baricéa Desvairada.
Bjos
Meu filho, como sempre está lindo, te amo
gostei da escolha do preto e branco. dos vários símbolos e da idéia do beijo à beira do caminho. procuro seu blog s suas fotos pra ver poesia viva. o etc quase que substitui as palavras mais sinceras. gostava delas.
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