Ora, vamos...
Sei que falareis
sobre os solos inférteis
narrados por Ramos
Sobre tais vidas secas
sobre sedes inglórias
não tenho provas, mas muitas memórias
histórias quixotescas...
Então para que ledes sobre cegueira e lucidez?
A loucura que se manifeste
em dias ardentes como chama
Pois quero mesmo a aridez
num sopro de vento agreste
que me devolva aos lábios secos do Atacama
sábado, 29 de março de 2008
Ensaio sobre a aridez
Autor: Raphael Alves às 16:03
Assinar:
Postar comentários (Atom)
15 comentários:
Alguém me explica qual o limite entre loucura e lucidez? Em que momento da lucidez não estamos sendo completamente loucos em não aderir à loucura? Também prefiro arder, nas chamas dos meus desatinos!
Beijos, beijos!
Pois quero mesmo a aridez
num sopro de vento agreste
que me devolva aos lábios secos do Atacama
Vou gravar esses versos...
Há uma linha tênue entre a lucidez e a loucura.
Às vezes é melhor sermos taxados de loucos e fazermos aquilo que nos der vontade, do que sermos apenas normais e fazermos tudo igual aos outros.
"Pois quero mesmo a aridez num sopro de vento do agreste..."
Parabéns pelo blog, Raphael.
Sempre passo por aqui pra dar uma "espiada" no seu Blog e fico feliz cada vez que leio seus sonetos e vejo suas fotos.
Fico mui grato ao Universo por ter cruzado por pessoas tão especiais e orgulhoso de ter sido seu professor. Parabéns Raphael!
Grande abraço do Felizardo.
Eu gosto de loucuras... hehehehe.
Gostei desse texto Rapha. Muito bom!
Bjinhu...
é muita viadagem...rs...
Fabuloso, Rapha, teu blog. Não à tôa, a sensibilidade flui na percepção das imagens captadas por ti. Eu já sabia...A poesia mora nesse teu olhar.
Muito boa Raphael, como sempre um belo casamento em fotografia e poesia.
Parabéns!!
Amarildo.
meu filho, tá demais, parabéns, te amo
Ei Raphael, nos últmos tempos, as fotos em preto-e-branco tem me chamado muito a atenção. Essa ficou show de bola. Há uma harmonia entre a foto tradicional e os sonetos.
Direto do Jornal Tréplica
Parabéns, Rapha!!!
Os textos estão ótimos, mas as fotos são o melhor de tudo.
Grande abraço.
que bom que as palavras vieram com a chuva!!!
falta sentia do sentimento, das formas e das cores. mas principalmente da poesia nas duas artes! daquela simplicidade de um cotidiano próximo e distante, real e imaginário!
será que passo pela censura?
,o)
Parabens!!! muito lindo o texto, e sem falar nas fotos. Sempre q posso leio suas poesias.
Mas, onde leio não da pra postar. Bjos e fica com Deus
Olá Raphael, sempre passava correndo no teu blog pra ver as fotos e textos, agora parei pra ler as poesias com calma.
Parabéns, está muito bonito.
Gostei e vou voltar mais vezes.
Wendel Pires
Rapha, este texto está especialmente belo. Parabéns.
Graciliano, sem dúvida, se regozijaria com a homenagem.
Um abraço do Tio Cesar.
Postar um comentário