sábado, 29 de dezembro de 2007

Réquiem para a derradeira lágrima















Porque do tempo corres cedo
por entre vilas maltratadas
amolecendo o asfalto, as calçadas
num domingo de arremedo

Porque te fazes sentida
em tudo o que revelas
Até às cores da aquarela
trazes o dom da vida

Porque passeias entre campos e cidades
comigo... Desfilando finalidades,
umedecendo a face avulsa

Tal como lágrima reinventada
Quente, destilada,
solitária e insulsa

8 comentários:

Anônimo disse...

Rapha, bom ver você na terrinha cara... bem vindo de volta... Um feliz 2008 pra ti e que seus objetivos sejam alcançados. Abraço!!

Anônimo disse...

Eu ainda não acredito que seja você quem escreve essas coisas.!

Renata Paula disse...

quem seria tal ser que teria a declaracao de ódio por alguem que usa a lagrima como poesia e o sentimento interno da solidão?

o bom filho a casa torna..

legal saber que voce voltar.. a gente ainda tem muito o que conversar.

até breve.

beijos

Anônimo disse...

Linda foto e lindo texto... Bjs

Unknown disse...

foto e palavras LINDAS!


bjaumm

;*

M disse...

uma lágrima reinventada...
como é?

Anônimo disse...

Meu filho é muito bom te ter de volta, só espero que tenhas um tempinho para que possamos "matar" a saudade, enquanto isso vou admirando o que escreves, parabéns pela foto e pela poesia. Te amo.

Anônimo disse...

Não comentei antes porque preferi a forma como me foi apresentado o novo texto: o rascunho escrito num papel do batman e tu lendo pra mim.
Faço-o agora por livre e espontânea pressão.
A única vantagem de vir aqui para olhar é que eu vejo qual a imagem relacionada.
Beijo, Raphinha. :o)