Porque do tempo corres cedo
por entre vilas maltratadas
amolecendo o asfalto, as calçadas
num domingo de arremedo
Porque te fazes sentida
em tudo o que revelas
Até às cores da aquarela
trazes o dom da vida
Porque passeias entre campos e cidades
comigo... Desfilando finalidades,
umedecendo a face avulsa
Tal como lágrima reinventada
Quente, destilada,
solitária e insulsa
sábado, 29 de dezembro de 2007
Réquiem para a derradeira lágrima
Autor: Raphael Alves às 17:59
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8 comentários:
Rapha, bom ver você na terrinha cara... bem vindo de volta... Um feliz 2008 pra ti e que seus objetivos sejam alcançados. Abraço!!
Eu ainda não acredito que seja você quem escreve essas coisas.!
quem seria tal ser que teria a declaracao de ódio por alguem que usa a lagrima como poesia e o sentimento interno da solidão?
o bom filho a casa torna..
legal saber que voce voltar.. a gente ainda tem muito o que conversar.
até breve.
beijos
Linda foto e lindo texto... Bjs
foto e palavras LINDAS!
bjaumm
;*
uma lágrima reinventada...
como é?
Meu filho é muito bom te ter de volta, só espero que tenhas um tempinho para que possamos "matar" a saudade, enquanto isso vou admirando o que escreves, parabéns pela foto e pela poesia. Te amo.
Não comentei antes porque preferi a forma como me foi apresentado o novo texto: o rascunho escrito num papel do batman e tu lendo pra mim.
Faço-o agora por livre e espontânea pressão.
A única vantagem de vir aqui para olhar é que eu vejo qual a imagem relacionada.
Beijo, Raphinha. :o)
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