É para Borba que eu sigo
em solitária procissão
pelas águas, Deus comigo
e uma fitinha em minha mão
Nas carícias de uma brisa
na pequena embarcação
e o remo que desliza
é o gesto em oração
Seu Antônio de Borba
pouco tenho a oferecer
na minha vida sua obra
viajei pra agradecer
Nos banzeiros do Madeira
sobrevivo sonhador
de prender na malhadeira
a fartura de um amor
Sou humilde, sou assim
sou apenas ribeirinho
Caboclo de Antônio
que ainda não sabe orar
Vim a Borba, meu santinho
então não perde a fé em mim
que o maior dos meus sonhos
ainda é saber amar
segunda-feira, 21 de dezembro de 2009
Súplica no Madeira
Autor: Raphael Alves às 13:38
Assinar:
Postar comentários (Atom)
5 comentários:
Nos banzeiros do Madeira
sobrevivo sonhador
de prender na malhadeira
a fartura de um amor...
Sempre com as palavras certas...te admiro,sucesso! =)
Acho que já sabes amar, se não soubesses não farias poemas assim... tão lindos!
Queria eu saber escrever desse jeito!
É uma questão de dom. Esse é o seu!
Adorei!
Caramba! Você se supera a cada foto.
E viva a arte de ver a vida através das lentes...
Postar um comentário