Dias se vão, mas não em vão...
É a mais pura aritmética
E deténs toda razão
Em mãos! Menos a trigonométrica
Se te subtrai pela tangente, tanto faz...
Então, o que me somam cossenos?
Pois, no fim das contas, cada dia a mais
é, na verdade, só um dia a menos
sábado, 27 de setembro de 2008
No fim das contas
Autor: Raphael Alves às 19:49 6 comentários
sábado, 6 de setembro de 2008
Pela Madrugada
Somes, às vezes, em névoa, na estrada
Sem ver, procuro-te ainda no escuro
Saio por ti, mas não é seguro
pois já és alvorada
– Não me aches! – pedes, contrariada
Cercas-te por um muro
que – rogo eu (logo eu...) – cairá no futuro
ou, quiçá, na nova madrugada...
E somes, com tuas certezas
Partes de vez até amanhã... Nem me despeço
E de manhã, restarão lâmpadas acesas
Somes, agora, por dentre espadas e cruzes
E até penso em pedir, mas não peço
que antes de amanhecer, apagues as luzes
Autor: Raphael Alves às 15:24 9 comentários
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