Canto aos dias de domingo perdidos
às manhãs, meios-dias e fins de tarde
em silêncio, com meu jornal repetido
Canto em paz, sem fazer alarde
Canto embaixo das árvores,
um canto descansado, dissonante
que pinta a solidão nos bancos de mármore
um nó na garganta... Rascante!
Canto as notas que auferia
da partitura de domingo, enfim
Canto como preferiria
Mas não é sempre que canto assim
Canto porque é domingo. Domingo de dia!
e domingos são dias sem fim
às manhãs, meios-dias e fins de tarde
em silêncio, com meu jornal repetido
Canto em paz, sem fazer alarde
Canto embaixo das árvores,
um canto descansado, dissonante
que pinta a solidão nos bancos de mármore
um nó na garganta... Rascante!
Canto as notas que auferia
da partitura de domingo, enfim
Canto como preferiria
Mas não é sempre que canto assim
Canto porque é domingo. Domingo de dia!
e domingos são dias sem fim