sábado, 29 de dezembro de 2007

Réquiem para a derradeira lágrima















Porque do tempo corres cedo
por entre vilas maltratadas
amolecendo o asfalto, as calçadas
num domingo de arremedo

Porque te fazes sentida
em tudo o que revelas
Até às cores da aquarela
trazes o dom da vida

Porque passeias entre campos e cidades
comigo... Desfilando finalidades,
umedecendo a face avulsa

Tal como lágrima reinventada
Quente, destilada,
solitária e insulsa