Onde fomos algum dia, Fátima?
Dias em que a chuva veio
Dias em que o rio esteve cheio
Até transbordar em lágrimas
Cegos, algum dia, por um caminho desprezado
procuramos uma sombra que nos acoite
mas nada resta... nem Florbela, nem a noite
nem um sorriso desgraçado
Mas, algum dia... Algum dia é muito vago
Vago demais para um pacto
como um nenúfar perdido num lago
Tão vago, mas não lago... Agreste!
Como a vida de um cacto
Como a saudade do beijo que me deste
sexta-feira, 14 de novembro de 2008
Algum dia, Fátima...
Autor: Raphael Alves às 14:51 9 comentários
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